Responsável pela articulação política se diz otimista com o Congresso Nacional no ano legislativo que começa em 1º de fevereiro
postado em 20/01/2023 21:01
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que as articulações para a montagem da base do governo no Congresso Nacional estão adiantadas e que espera um voto consciente nos assuntos de interesse do país até mesmo da oposição.
A declaração foi dada no Palácio do Planalto, após evento onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Lula sancionou a lei que torna os agentes de saúde em profissionais de saúde.
Sem dizer quais legendas de oposição o governo está negociando, o articulador político de Lula demonstrou otimismo quanto à preparação para o início do ano legislativo em primeiro de fevereiro. “Estamos preparando a retomada do ano legislativo a partir de 1 de fevereiro. Estamos tendo um esforço grande para debater a reforma tributária, debatermos um novo marco fiscal, discutir as medidas provisórias que são muito importantes para a retomada de programas sociais. Tem sido um diálogo muito positivo, não só com o líder Elmar Nascimento (UB-BA), mas também com outros líderes, com vários partidos, não só com aqueles que já sinalizam apoio ao presidente Lula, como partidos que se declaram de oposição, mas que vamos ter um diálogo muito positivo” disse o ministro.
Padilha também apontou que acredita que a base do governo deve ser ampliada nos próximos dias. “Nós já temos 10 partidos que indicaram membros para o ministério, temos outros partidos que já estão indicando membros para outras posições, para secretariados, para outros espaços no governo. Nós já temos a maior frente ampla de apoio ao presidente Lula, com os 10 partidos que indicaram membros para o ministério, e isso vai crescer ainda mais nos próximos dias”, disse o ministro.
Ele também apontou que espera a colaboração da oposição em diversos temas. “Acredito que ainda vamos contar também com a colaboração de partidos que hoje se declaram de oposição, mas que dependendo dos temas podem votar conosco, já aconteceu isso na aprovação da PEC no final do ano”, disse o ministro.