Segundo o balanço oficial, as mobilizações deixaram até agora 46 mortos, incluindo um policial, após seis semanas de crise política e social
postado em 25/01/2023
Os bloqueios em várias estradas no Peru, no marco de uma onda de protestos que pede a renúncia da presidente Dina Boluarte, começaram a causar desabastecimento de alguns produtos básicos e aumento de preços de combustíveis e alimentos nas províncias do sul dos Andes, epicentro das manifestações.
Segundo o balanço oficial, as mobilizações deixaram até agora 46 mortos, incluindo um policial, após seis semanas de crise política e social.
O gás liquefeito de petróleo (GLP), principal combustível para veículos e também de uso doméstico no Peru, já estava em falta nos comércios de Arequipa, Tacna e Puno, regiões do sul do Peru que afirmam nas manifestações serem as mais pobres, esquecidas e discriminadas por suas populações de maioria indígena.
“Já me informaram que acabou o GLP em Arequipa”, disse Alexander Cornejo, representante dos taxistas, em declarações à rádio RPP, referindo-se à situação nesta área onde cerca de 7.000 taxistas sofrem com a falta de combustível.