Presidente Lula também assinou decreto determinando que, em 120 dias, o Ministério do Esporte elabore um diagnóstico da situação atual do futebol feminino no país
postado em 30/03/2023 12:07
(Crédito: Reprodução/TV Brasil)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a ministra do Esporte, Ana Moser, receberam nesta quinta-feira (30/3) a taça da Copa do Mundo de futebol feminino. Em evento no Palácio da Alvorada, o chefe do Executivo assinou ainda o decreto que cria a Estratégia Nacional para o futebol feminino. A iniciativa prevê a promoção de medidas para o desenvolvimento da modalidade, profissional e amadora, no Brasil, com o objetivo de proporcionar a descoberta e o encaminhamento de novos talentos e os investimentos necessários para o desenvolvimento do esporte.
O decreto determina também que, em 120 dias, o Ministério do Esporte elabore um diagnóstico da situação atual do futebol feminino no país e um Plano de Ações até 2025 para a implantação da Estratégia.
Segundo o Planalto, outros pontos da Estratégia Nacional a serem destacados neste mês da mulher são o combate à discriminação de meninas e mulheres nas práticas relacionadas ao futebol e o fomento à participação das mulheres em posições de gestão, na arbitragem e na direção técnica de equipes.
Tour da taça
A taça da Copa do Mundo de futebol feminina foi exibida ontem pela Fifa e pela CBF, no Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, e passa por um tour de promoção pelos 32 países que disputarão os jogos. O governo federal deve apresentar a candidatura do Brasil para sediar a Copa em 2027.
A expectativa inicial era de que a taça fosse apresentada ao prefeito Eduardo Paes hoje em um evento no Palácio da Cidade. Porém, em nota, a prefeitura do Rio de Janeiro informou que, “após um pedido do presidente Lula, o prefeito concordou com a transferência do evento para Brasília com o objetivo principal de contribuir ainda mais para a valorização da modalidade no país”.
O Mundial feminino acontece entre 20 de julho e 20 de agosto deste ano. As sedes são Nova Zelândia e Austrália. A estreia brasileira está marcada para o dia 24 de julho, contra o Panamá. Também estiveram presentes no evento no Alvorada a ministra da Mulher, Cida Gonçalves, os embaixadores no Brasil dos países anfitriões do evento Sophie Davies (Austrália) e Richard Prendergast (Nova Zelândia), além do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes; bem como o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, e representantes da Fifa.
O Brasil, que busca o inédito título na competição, inicia a disputa no Grupo F, ao lado de França, Panamá e Jamaica. A exemplo da Seleção masculina, o time nacional feminino disputou todas as edições do Mundial.
Na história das Copas do Mundo de Futebol Feminino, a Seleção Brasileira passou perto do título em 2007, quando foi vice-campeã na China, perdendo a final para a Alemanha, e ficou em terceiro lugar em 1999, nos Estados Unidos. Em Jogos Olímpicos, o Brasil bateu na trave duas vezes. Foi medalhista de prata nas edições de Atenas, na Grécia, em 2004, e de Pequim, na China, em 2008.