Em entrevista a educadora disse que duas unidades em áreas rurais serão inauguradas em breve e outras nove estão sendo construídas, com entrega prevista para este ano. Até o fim do governo, meta é abrir um total de 40
postado em 07/02/2023 06:00
O governo do Distrito Federal pretende inaugurar duas creches em áreas rurais. A informação é da secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Hélvia também mostrou como será o uniforme dos alunos da rede pública de ensino para 2023. Comentou ainda a medida sancionada pela governadora em exercício, Celina Leão (PP), para que frutos nativos do cerrado, como pequi, buriti e mangaba, entre outros, sejam incluídos na alimentação escolar.
“A gente vai primeiro fazer um teste de aceitabilidade para ver se a criança realmente come. Já pensou numa fruta que lembra a pinha, que é a ariticum. Você faz uma mousse, um suco delicioso. Não necessariamente a criança vai comer aquilo in natura, abrindo a fruta e comendo. Ela pode vir de outras formas também, para enriquecer o cardápio. Nós estamos muito otimistas”, afirmou.
Qual é o tamanho da rede de ensino no Distrito Federal?
Somando com as creches, nós passamos de 800 escolas. É um universo gigante. As escolas da rede são 680. Os centros Interescolares de línguas (CILs), que têm em todas as regionais de ensino, ministram a língua inglesa no contraturno, além do espanhol, alemão, japonês. Temos também as escolas parque, que prestam também esse serviço no contraturno ofertando algumas atividades para os estudantes. Existe uma grande rede para atender os alunos na integralidade.
No começo de ano, principalmente com esse período chuvoso, volta e meia há problemas com salas de aulas inundadas e outras sem capacidade de comportar a demanda. Como está isso para este ano?
A gente não para de construir. Nós estamos, atualmente, com 21 obras em construção, porque o Distrito Federal não para de crescer. Até agora, nós temos 470 mil estudantes matriculados para este ano — 10 mil a mais que no ano passado. Então, a gente precisa ter mais salas de aula para atender, tanto o aluno que vem para a rede porque, às vezes, o pai perdeu o emprego e a renda da família caiu, ou mesmo porque acredita que a rede pública de ensino é de qualidade. A prova está aí. O resultado da Universidade de Brasília (UnB). Todas as escolas de ensino médio tiveram aprovação de estudantes para UnB — ou pelo Programa de Avaliação Seriada (PAS) ou pelo vestibular. Sempre tem um crescimento (da rede pública) ano a ano.
Esse acréscimo de 10 mil alunos, além da questão econômica, a senhora atribui a que? Percebe algum outro movimento para esse incremento de público?
A mudança de governo na área federal. Vêm muitas famílias de fora para compor os quadros dos ministérios, além, também, de muitos alunos transferidos. Como eles tomaram posse nos seus cargos agora, houve um acréscimo bem significativo nesse sentido.