O presidente do Clube do Choro comentou sobre os problemas que a instituição enfrentou no período de dois anos, determinado pela pandemia e o descaso com que a cultura foi tratada
postado em 18/01/2023 06:00
(crédito: Arquivo Pessoal)
A pós conviver com dificuldades nos últimos dois anos, o Clube do Choro retoma as atividades em 2023 vislumbrando boas perspectivas, com a realização de quatro projetos, que vão abrir espaço para artistas das cenas musicais brasiliense e brasileira, de estilos diversos, a partir do próximo fim de semana.
Por conta da pandemia, entre março de 2020 e o primeiro semestre de 2022, o Espaço Cultural do Choro, com capacidade para 400 pessoas, não pode ser utilizado. Assim, ao resgatar sua programação, a instituição passou a desenvolvê-la na área externa — onde funciona o Café Musical — ocupando a sala de espetáculos apenas nos últimos meses do ano passado, quando recebeu, entre outros, o grupo pernambucano Quinteto Violado e o cantor e compositor baiano Xangai.
O projeto inicial é o Prata da Casa, que tem na estreia, sábado, às 21h, o grupo Sr. Gonzales Serenata Orquestra. Os que vêm a seguir vão reverenciar, entre março e junho, o centenário de Waldir Azevedo, o mestre do cavaquinho; e, no segundo semestre, os 110 anos de Vinicius de Moraes, um dos criadores da Bossa Nova.
Em entrevista, Henrique Santos Filho, o Reco do Bandolim, presidente do Clube do Choro, comentou sobre os problemas que a instituição enfrentou no período de dois anos, determinado pela pandemia e o descaso com que a cultura foi tratada; falou sobre os projetos que serão realizados; saudou a chegada de novos tempos no país e adiantou que tem uma reunião agendada com a ministra da Cultura, Margareth Menezes.