A Rússia esteve perto de um confronto entre duas forças armadas na semana passada, quando um grupo de mercenários, o Wagner, ameaçou ir a Moscou para confrontar o Ministério da Defesa do país.
Chefe do grupo Wagner diz que não queria derrubar Putin
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta segunda-feira (26), que motim do Grupo Wagner seria destruído de qualquer maneira. Essa foi o primeiro discurso do líder do país após a ameaça dos mercenários no sábado (24), que se rebelaram contra o governo russo. (leia mais abaixo).
“Nenhuma chantagem vai ter resultados. Toda a sociedade russa, todos estávamos unidos pela responsabilidade pelo destino da nossa terra mãe. Desde o começo houve esforços para neutralizar a ameaça do motim armado”, afirmou Putin.
Putin agradeceu os comandantes e soldados, que, segundo ele, evitaram o “derramamento de sangue”. Ele afirmou ainda que a maior parte dos combatentes do Grupo Wagner é de patriotas, e que ele vai manter sua promessa a aqueles que quiserem ir à Belarus (Putin prometeu não processar uma parte dos membros da milícia).